Sobe e desce num limiar de brumas,
Sai do céu e não se deixa cair,
Sem levar um barco de chamas.
Cada gota, cada pingo.
A inocência das palavras feridas
É o grito de esperança.
Foge e reconforta-se no silêncio.
Uma noite de luar acende o asfalto
De um brinquedo perdido no tempo.
Uma memória quebrada no tempo,
Um sorriso apagado pela sociedade,
Um sopro de ar quente no vazio.
Encerram-se as portas do templo,
Deixa-se a multidão passar,
Mas o tempo fica lá, perdido,
No meio da escuridão.
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Deixaste-me de lágrimas nos olhos.
ResponderEliminarobrigada :) ; escreves muito bem *
ResponderEliminarO mundo não pára, só nos resta (tentar) acompanha-lo.
ResponderEliminarGosto do que escreves *