Uma pedra do céu caiu,
Aterrou no meu coração,
E, com a sua força e o seu peso,
deixou-me neste chão de terra batida.
Guardo agora as lembranças da amargura
Neste silencio inóspito de solidão.
O abandono, tornou-me,
Num ser onde o vazio mora,
Onde o mar se cruza
E as ondas emanam uma espuma branca.
É a tristeza que toma conta do meu pensamento,
Um todo ou nada de amargura e despreso.
Encerrei as portas,
Por onde passa o sangue
Que bombeia o meu coração,
Já não quero que ele bata,
Já não quero respirar.
O Palácio ruiu,
Fiquei sozinho nestes escombros.
Mas, constriurei outro,
Mais forte, enraizado,
Para que nada nem ninguém
O desmorone.
Quero renovar-me.
quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
Suspiros do Tempo
Sobe e desce num limiar de brumas,
Sai do céu e não se deixa cair,
Sem levar um barco de chamas.
Cada gota, cada pingo.
A inocência das palavras feridas
É o grito de esperança.
Foge e reconforta-se no silêncio.
Uma noite de luar acende o asfalto
De um brinquedo perdido no tempo.
Uma memória quebrada no tempo,
Um sorriso apagado pela sociedade,
Um sopro de ar quente no vazio.
Encerram-se as portas do templo,
Deixa-se a multidão passar,
Mas o tempo fica lá, perdido,
No meio da escuridão.
Sai do céu e não se deixa cair,
Sem levar um barco de chamas.
Cada gota, cada pingo.
A inocência das palavras feridas
É o grito de esperança.
Foge e reconforta-se no silêncio.
Uma noite de luar acende o asfalto
De um brinquedo perdido no tempo.
Uma memória quebrada no tempo,
Um sorriso apagado pela sociedade,
Um sopro de ar quente no vazio.
Encerram-se as portas do templo,
Deixa-se a multidão passar,
Mas o tempo fica lá, perdido,
No meio da escuridão.
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